A vacinação de pessoas com comorbidades contra a covid-19 deve começar em maio, segundo previsão do Ministério da Saúde. O termo é empregado para designar pessoas com condições de saúde, como doenças graves, que as deixam com mais risco de uma eventual infecção pelo novo coronavírus evoluir para um quadro grave.

O ministério calcula que este grupo abarque 17,7 milhões de pessoas. Este é o segmento prioritário logo após idosos em instituições de longa permanência, trabalhadores da saúde, povos indígenas e idosos. Parte dos profissionais de forças de segurança foi incluída antes do grupo com comorbidades.

O Ministério da Saúde orienta as autoridades locais de saúde que dentro do universo das pessoas acometidas com comorbidades seja empregado o critério de idade em grupos de intervalos de cinco anos.

Assim, seriam imunizados primeiro as pessoas com 55 a 59 anos. Em seguida, aquelas com 50 a 54 anos. E assim por diante até a idade mínima dos grupos prioritários, de 18 anos.

A Agência Brasil entrou em contato com o Ministério da Saúde para saber o número de vacinas disponíveis e quanto tempo levará para concluir o atendimento dessas pessoas e aguardo retorno.

Segundo o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, estão listadas as seguintes condições dentro do segmento de pessoas com comorbidades:

- Qualquer tipo de diabetes

- Pneumopatias crônicas graves

- Hipertensão arterial resistente

- Hipertensão arterial estágio 3

- Hipertesão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo

- Insuficiência cardíaca

- Hipertensão pulmonar

- Cardiopatia hipertensiva

- Síndromes coronarianas

- Valvopatias

- Miocardiopatias e pericardiopatias

- Doenças da aorta, dos grandes vasos e fístulas arteriovenosas

- Arritmias cardíacas

- Cardiopatias congênitas no adulto

- Dispositivos cardíacos implantados

- Doença cerebrovascular

- Doença renal crônica

- Imunossuprimidos

- Anemia falciforme

- Obesidade mórbida

- Síndrome de down

- Cirrose hepática

Fonte: FONTE: Jonas Valente/Agência Brasil | FOTO: Reuters/Thomas Peter/Direitos Reservados