O Governo do Paraná formalizou em oito cartas de intenção encaminhadas neste
mês para diferentes laboratórios o desejo de comprar imediatamente 16 milhões de doses da vacina
contra a Covid-19. Essa quantia pode chegar a 33 milhões de doses e depende da capacidade de entrega
das farmacêuticas.
Confirmando a negociação, os imunizantes seriam encaminhados para o
Ministério da Saúde como forma de incrementar o Programa Nacional de Imunizações (PNI), com
distribuição para todos os estados do País conforme regramento do Governo Federal. Essa regra é
fruto de um acordo de todos os governadores do País.
Estamos conversando com diversos
laboratórios na tentativa de colaborar com o Ministério da Saúde. O Paraná não parou um só momento
em busca de saídas para a vacinação, destacou o governador Carlos Massa Ratinho Junior durante
encontro com os governadores Eduardo Leite (Rio Grande do Sul) e Carlos Moisés (Santa Catarina),
nesta quarta-feira, 17, em Florianópolis.
Estamos dialogando com fornecedores de todo o
mundo, mas aqueles sérios e que tenham capacidade de entregar a vacina, disse o
governador.
CONSÓRCIO - O plano deve ganhar mais
intensidade justamente pela unificação de estratégias do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina
em busca de soluções conjuntas para o enfrentamento ao vírus.
Uma das medidas discutidas
pelos governadores dos três Estados é ampliar as reuniões com laboratórios que produzem o
imunizante, fazendo com que o grupo fique numa espécie de fila de espera pela vacina. É um aceno,
mostrar que queremos comprar. E se por ventura alguém desistir, estaremos lá dispostos a adquirir os
imunizantes, afirmou o governador de Santa Catarina, Carlos Moisés.
Há, inclusive, a
intenção de formatar um fundo financeiro único entre os três estados com o objetivo de ganhar
musculatura no mercado internacional de imunizantes.
SAIBA
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distribui mais 129,2 mil doses para continuar vacinação de idososSAIBA MAIS: Governo
prorroga medidas restritivas no Paraná até 1º de abrilPLANO PARANÁ - Responsável dentro do Estado por fazer a interlocução com as
farmacêuticas que produzem a vacina contra a Covid-19, o diretor-executivo do Consórcio Paraná
Saúde, Carlos Setti, ressaltou que já formatou desde 3 de março oito cartas de intenções com
diferentes laboratórios. O início das conversas prevê a aquisição imediata de 16 milhões de doses,
podendo chegar a 33 milhões.
O Paraná iniciou conversas com laboratórios e distribuidores
assim que o Supremo Tribunal Federal permitiu a compra de vacinas pelos estados. No momento em que
aparece a oferta, protocolamos a carta de intenções reforçando o interesse comercial, ressaltou
Setti.
O Consórcio Paraná Saúde é uma estratégia que reúne 398 municípios e desde o início da
pandemia é uma opção para acesso direto aos fornecedores. O aporte financeiro do Governo do Estado
em eventual formalização será feito por meio da Secretaria de Estado da Saúde.
A explosão da
cepa P1 revelou uma nova doença. Precisamos tomar conta do processo para diminuir mortes e salvar
vidas. Todos os dias estamos envolvidos na busca de estratégias diferentes, como é o caso da compra
de vacinas, acrescentou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Fonte: FONTE: Agência Estadual de Notícias do Paraná | FOTO: Jonathan Campos/AEN