Cada dia sem chuva agrava a situação no campo, a paisagem está um pouco mais seca. Em vários potreiros o pasto raso, o gado mais magro e a grama morrendo. Após as geadas do inverno, chuvas que de fato molhassem a terra quase não ocorreram e o cenário rural, em toda a região, fica complicado devido à estiagem, que já dura meses, mas que ficou mais acentuada neste mês. Há quem diga que chuva boa não vem a quase 100 dias.
A terra fica seca e com pouca humidade, acarretando na deficiência de nutrientes, com isso a pastagem não cresce adequadamente. Esse é o caso do Jeferson Hoff, produtor de leite na linha Nova Riqueza, interior de Santo Antonio do Sudoeste. Que já plantou a aveia duas vezes, mas o solo não possuí humidade para que o crescimento ocorra e pra alimentar as vacas em sua propriedade, além do pouco de silagem que ainda tem, as 27 cabeças precisam caminhar por cerca de um quilometro para pastarem algo. Consequência, a produção cai.
A mesma situação ocorre com Leocir Blanco da linha Quilometro 13. O pasto não cresce o suficiente e os custos vão subindo para poder manter os animais. A situação só não está pior devido ao uso da silagem. Se a situação do Leocir está complicada, tem vizinho com problemas ainda maiores. A propriedade ficou sem água e Leocir está fornecendo o liquido para o vizinho que usa a mesma até para o consumo pessoal.
O agricultor sabe muito bem que o João de Barro faz a porta da casa para o lado em que a chuva não vem, mas para o agricultor não importa de que direção venham, o que é preciso, mesmo é água no chão.
Fonte: FONTE: Portal Tri