No mês de julho, o departamento de agropecuária da prefeitura de Enéas Marques divulgou os resultados do primeiro ano de trabalho realizado com o segundo grupo do programa Unidade de Referência Familiar – URF Leite Sudoeste. Realizado em parceria com a Emater/PR, as atividades preveem um cronograma de 03 anos de assistência para o fortalecimento da atividade na região em propriedades que se tornam referência na produção de leite.

Celso Bernardi, diretor de agropecuária destaca que estas propriedades já se apresentam como referência em todos os aspectos. “Com as ações do programa e a orientação técnica o produtor tem condições de aplicar novos conceitos na produção. Com a organização do manejo, o bem-estar animal e o aumento da produção o resultado é a lucratividade para a propriedade.”

O diretor enfatiza que o programa não exige grandes investimentos ou tecnologias. “O importante é adequar a produção a evolução da parte técnica, com algumas mudanças na forma de trabalhar e técnicas relativamente simples que possibilitam até mesmo que o produtor tenha menos mão-de-obra.” Explicou Celso.

São 12 propriedades distribuídas estrategicamente pelo município que estão sendo atendidas nos dois grupos formados pelo programa Leite Sudoeste. Um dos produtores atendidos a partir de 2014 foi Marino Caceano Cardoso, ele conta que iniciou na atividade a 7 anos com 20 animais e hoje tem 60 vacas em produção, produzindo em média 30 mil litros de leite ao mês.

“Com a visão do Leite Sudoeste conseguimos evoluir bastante, melhorando a atividade, a renda, a casa da família, os equipamentos, o silo, o tanque e até o trator novo além do investimento para aumentar o número de animais.” Relatou o produtor.

Marino reforça que a questão principal é a alimentação da vaca, passando pela formação dos piquetes, o sombreamento, a disponibilidade de água para os animais, a adubação, e o manejo adequado para o rebanho.

A Engenheira Agrônoma e responsável pelo programa Marisa Helena Cossa, comentou que os resultados alcançados pelo produtor Marino, são possíveis para todo o produtor. “Buscando o apoio do programa com o interesse em melhorar a atividade, é possível conhecer as melhores experiências e receber a orientação técnica, a partir daí, questionando e absorvendo os

conhecimentos e aplicando na propriedade o produtor de leite vai melhorar o seu retorno com o menor custo de produção.” Disse.

Ela explicou ainda que as propriedades que integram o programa estão abertas para servirem como referência para os demais produtores de leite que estejam buscando técnicas e práticas para melhoria da produção com redução de custos na atividade.

Ainda na área da produção de leite, o departamento está realizando o curso de Boas Práticas Agropecuárias, com a participação de 18 produtores. No curso que tem duração de quatro meses, inclusive com as visitas técnicas de orientação em cada propriedade nos 5 módulos. São realizadas as atividades de orientação e boas práticas para atendimento das Normativas, padrões técnicos, exigências e as formas de adequação da propriedade.

Fonte: FONTE: Assessoria