O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR) divulgou o resultado dos Melhores TCCs do Paraná – 2019. Foram selecionados os três primeiros colocados nas áreas de Agrimensura, Agronomia, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica e Engenharia Mecânica e Metalúrgica, e o primeiro colocado de Geologia e Minas.

Dos 16 premiados, quatro são de instituições de ensino da região Sudoeste: um primeiro lugar (Sabrina Tábata Michianski, do curso de Engenharia Civil da Faculdade Mater Dei, de Pato Branco); dois segundos lugares (Thainara Brancalione, do curso de Geografia da Unioeste, de Francisco Beltrão; e Julio Marcelo Goinski e Renata Sobierai, do curso de Engenharia Elétrica da Fadep, de Pato Branco); e um terceiro lugar (João de Assis Farias Filho, do curso de Agronomia da UTFPR – Câmpus Dois Vizinhos).

Ao todo, 99 TCCs de todo o Estado foram indicados ao prêmio. A seleção dos melhores trabalhos ficou sob a responsabilidade do Colégio de Entidades de Classe (CDER Estadual) e do Colégio Estadual de Inspetores (CEI) do Conselho. A performance dos estudantes da Regional Pato Branco (25% do total) só foi igualada pela Regional Curitiba, também com quatro prêmios. A entrega da premiação está marcada para o 26º Fórum de Docentes e Discentes do Crea-PR, de 7 a 9 de agosto, em Foz do Iguaçu.

Sabrina Tábata Michianski, da Faculdade Mater Dei, foi a primeira colocada entre os trabalhos de Engenharia Civil. Sob a orientação da professora Adernanda Paula dos Santos, Engenheira Civil, ela pesquisou a “Utilização da Escória de Alto Forno produzida na Cidade de Pato Branco para a Produção de Cimento Supersulfatado (CSS)”.

O CSS é produzido a partir de um resíduo comum nas fundições na produção de ferro gusa (forma impura de ferro fundida em lingotes que serão convertidos em ferro fundido ou aço). “Há muitas fundições na região e a minha ideia era aproveitar o resíduo, para evitar acúmulo no aterro industrial”, conta Sabrina.

A pesquisa resultou em um tipo de cimento resistente a ambientes quimicamente agressivos. “O CSS pode ser usado em ambientes de tratamentos sanitário (água e esgoto), abatedouros de animais e outras estruturas que ficam expostas a certos tipos de sulfatos”, completa a agora Engenheira Civil. Sabrina pensa em continuar a pesquisa no mestrado.

Fonte: FONTE: Rbj