O período de piracema termina, nesta sexta-feira (1º), e a pesca amadora e profissional de espécies nativas volta a ser liberada no Paraná. De acordo com o Instituto Ambiental do Paraná (IAP), os pescadores podem voltar a buscar dourados, bagres, jaús, pintados, lambaris, jundiás e surubins. A exceção é a piracanjuva (Brycon Orbignyanus), que consta na lista de espécies ameaçadas de extinção.

Conforme o IAP, mesmo durante a piracema, a pesca de espécies consideradas exóticas fica liberada durante todo o ano. É o caso do bagre-africano, apaiari, black-bass, carpa, corvina, peixe-rei, sardinha-de-água-doce, piranha preta, tilápia, tucunaré, além de híbridos – organismos resultantes do cruzamento de duas espécies e introduzidas no meio ambiente pelos seres humanos.

“Nas bacias do Paraná e Iguaçu existem mais de 100 espécies de peixes de diferentes comportamentos, parte destas consideradas espécies migradoras. Elas reproduzem pelo menos uma vez ao ano, sendo no período mais quente do ano”, explica o chefe regional do IAP de Toledo, Taciano Cesar Freire Maranhão.

Fiscais do IAP e da Polícia Ambiental reforçam a fiscalização para garantir que não ocorram excessos, descumprimento do tamanho de captura das espécies e desrespeitos às normas ambientais no retorno da atividade pesqueira no Estado. A apresentação da documentação de autorização de pesca amadora e profissional é obrigatório para quem pratica a atividade.


Quem é flagrado pescando em desacordo com as determinações será enquadrado na lei de crimes ambientais. A multa varia de R$ 700,00 por pescador e mais R$ 20,00 por quilo ou unidade de peixe pescado. Além disso, os materiais de pesca, como varas, redes e embarcações, poderão ser apreendidos pelos fiscais.

Pesca no Rio Piquiri é proibida por tempo indeterminado

Rio Piquiri
Na bacia do Rio Piquiri, nas regiões noroeste, oeste, central e sul do estado, a pesca foi proibida por tempo indeterminado. Segundo o IAP, cerca de 50 toneladas de peixes morreram desde o início de fevereiro.


Fonte: FONTE: paranaportal.uol.com.br | FOTO: AEN