O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e o Grupo
Especial de Proteção ao Patrimônio Público (Gepatria) de Guarapuava (Centro-Sul paranaense), em
conjunto com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e com apoio da Polícia Militar,
deflagraram na manhã desta terça-feira (24), a Operação Container, que apura a prática de crimes de
cartel, fraude a licitação, corrupção ativa e passiva e crimes contra o meio ambiente no âmbito de
licitações municipais para contratação do serviço de destinação de resíduos sólidos.
As
equipes do Ministério Público do Paraná, do Cade e da PM cumpriram seis mandados de prisão
preventiva, seis mandados de prisão provisória e 36 mandados de busca e apreensão. As buscas foram
realizadas em escritórios do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) em Curitiba e em Francisco Beltrão
e em empresas e residências de Araucária, Guarapuava, Laranjeiras do Sul, Nova Esperança do
Sudoeste, Dois Vizinhos, Enéas Marques, Salto do Lontra, Cafelândia e Umuarama. Dois dos mandados de
prisão foram cumpridos contra técnicos do IAP (um em Curitiba, outro em Francisco Beltrão).
De acordo com as investigações do MPPR envolvendo fatos ocorridos a partir de 2014 , dois
grupos empresariais com sede na região Sudoeste organizaram-se para fixar artificialmente o preço
máximo das licitações de resíduos sólidos e regionalizar o mercado por municípios, o que caracteriza
a prática do crime de cartel.
Nesta terça-feira (24), a Promotora do Gaeco de
Guarapuava que coordenou a investigação, Nicole P. Marder Gonçalves, concedeu entrevista coletiva a
imprensa na sede do Gaeco em Francisco Beltrão, onde explicou os detalhes das investigações.
*Com informações da assessoria.
Foto/Legenda: Material apreendido durante a
operação.
Fonte: FONTE: ppnewsfb.com.br | FOTO: Lucas Maciel