Os cinco municípios participantes do projeto de criação de um Hospital Público Regional de Fronteira de pequeno porte, através de Consórcio Intermunicipal, já realizaram as audiências públicas para debater o estudo de viabilidade realizado pelo Sebrae. Todos os participantes aprovaram por unanimidade a continuidade dos estudos e andamento do projeto. A próxima etapa é definir o local e garantir recursos para a construção. Fazem parte do projeto os municípios que Capanema, Realeza, Planalto, Pérola D´Oeste e Bela Vista da Caroba.

De acordo com o estudo apresentado pelo consultor do Sebrae Tarcísio Reinehr, tecnicamente o local mais centralizado é no trevo da PR - 281, em São Valério (município de Planalto). Nesse caso, a distância maior a ser percorrida para acessar o Hospital seria o município de Capanema - 18 quilômetros, e a menor seria Pérola D´Oeste - 12 quilômetros. Atualmente os atendimentos são realizados em sua maioria em Francisco Beltrão e Curitiba. Alguns, em menor quantidade, são encaminhados para Cascavel e Pato Branco.

Inicialmente a estrutura física seria de 2 mil metros quadrados, contemplando áreas de urgência/emergência, clínica médica, gineco-obstetrícia e maternidade, pediatria, clínica cirúrgica, nutricional, saúde mental e áreas de suporte (lavanderia, farmácia, cozinha etc.). O custo previsto com a construção é de pouco mais de R$ 5,4 milhões.

Recursos para 2018
Os recursos para a construção, equipamentos, móveis, utensílios e viaturas, de acordo com entendimentos políticos seriam custeados pelos governos Estadual e Federal, mediante repasse de emendas parlamentares. Nesse sentido, o deputado federal Assis do Couto (PDT/PR), grande incentivador do projeto, já garantiu recursos para o projeto no orçamento de 2018. Já o Consórcio, dentro das suas possibilidades, participará para equipar e viabilizar e, depois, manter a unidade de Saúde.

Por fim, o estudo apresentado demonstra que a viabilização do projeto traria uma economia em torno de 4,48% a 7,54% no orçamento anual dos municípios. Além disso, os recursos investidos na área de saúde permaneceriam na própria região, diferente do que ocorre atualmente.


Fonte: FONTE: jornaldebeltrao.com.br