O deputado estadual Nelson Luersen (PDT) cobrou nesta terça-feira (03/10) de
representantes da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), em audiência pública na Assembleia
Legislativa, informações sobre as ações do governo nas áreas de saúde bucal, cirurgias ortopédicas e
tratamento de dependentes químicos. Luersen é autor da lei 18.870/16, que instituiu a Semana
Estadual de Saúde Bucal. Ela prevê que anualmente, na última semana de outubro, a secretaria, em
convênio com os municípios e entidades da sociedade civil, promova seminários, debates, campanhas e
outras atividades que ajudem a conscientizar a população sobre a importância da saúde bucal para a
prevenção de doenças.
O governo do Paraná, por intermédio da Secretaria Estadual de
Saúde, já tem a Rede de Saúde Bucal. O que nós queremos é seja feita uma ampla divulgação sobre a
importância dos paranaenses procurarem com mais frequência esses serviços, garantindo o combate às
cáries, ao câncer bucal e outras doenças, afirmou Luersen, lembrando que, segundo dados do
Ministério da Saúde, apenas 53% dos brasileiros fazem com frequência a escovação e usam o fio dental
e mais de 60% das crianças em idade escolar têm cárie.
Questionado pelo deputado, o
diretor-geral Sesa, Sezifredo Paz, afirmou que a Pasta já tem um planejamento para a Semana de Saúde
Bucal deste ano, que inclui ações envolvendo as regionais de Saúde do Estado e parcerias com
entidades como o Conselho Estadual de Odontologia. Para nós é muito importante ter estratégias de
promoção da saúde, e a saúde bucal é uma prioridade, confirmou o diretor.
Luersen também
cobrou mais investimentos do governo no atendimento aos pacientes que precisam de cirurgias
ortopédicas. Tenho recebido muitas reclamações da população do interior do Estado sobre a grande
fila que temos de cirurgias ortopédicas. Muitas pessoas estão há muito tempo sofrendo na fila de
espera. Essa situação precisa ser resolvida, disse o parlamentar.
O deputado lembrou
ainda que na última campanha eleitoral, o governador Beto Richa (PSDB) prometeu instalar clínicas de
recuperação de dependentes químicos em todas as regiões do Estado. Isso não aconteceu até o
momento. Algumas ações têm sido feitas, mas de forma paliativa. As famílias que têm pessoas nessa
situação estão em ums situação de verdadeiro desespero por não terem acesso a serviços de tratamento
desses dependentes, afirmou Luersen.
Fonte: FONTE: Assessoria