O líder do PDT na Assembleia Legislativa,
deputado estadual Nelson Luersen, avaliou como positivo para a pré-candidatura ao governo do
ex-senador Osmar Dias (PDT), o cenário revelado pelo levantamento da Paraná Pesquisas sobre a
sucessão no Estado, divulgado no último final de semana. De acordo com o instituto, dependendo da
lista de candidatos, Osmar aparece com 24,7% a 34,2% das intenções de voto para governador,
tecnicamente empatado com o secretário de Estado do Desenvolvimento Urbano, Ratinho Júnior (PSC) e o
senador Roberto Requião (PMDB), já que a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou
para menos, e à frente da vice-governadora Cida Borghetti (PP). Além disso, Osmar tem o menor índice
de rejeição entre todos os candidatos, o que significa que sua pré-candidatura teria o maior
potencial de crescimento na disputa.
Luersen destaca que ao contrário dos demais
pré-candidatos, Osmar está fora da política há sete anos, tendo nesse período ocupado a
vice-presidência de Agronegócio do Banco do Brasil. Mesmo assim, permanece sendo lembrado pelo
eleitor paranaense como um dos nomes mais fortes para a eleição de governador. Mesmo sendo um
momento difícil para esse tipo de pesquisa, em virtude do descrédito que atinge o mundo político em
geral, o levantamento serve para balizar as lideranças do Estado. E nesse momento estamos
observando, como mostra a pesquisa, quatro lideranças que hoje teriam condições de competitividade
na disputa para o governo: o deputado e secretário Ratinho Júnior, o ex-senador Osmar Dias, o
senador Requião, e a vice-governadora Cida Borghetti, analisa o líder do PDT.
O deputado
lembra que Ratinho Jr tem uma grande exposição na mídia por ocupar o cargo de secretário de Estado,
e manter relacionamento institucional com prefeitos e vereadores dos municípios paranaenses. E
Requião - que tem um longo histórico político no Paraná - disputou as duas últimas eleições
estaduais, além de ter uma forte atuação no Senado, também com exposição diária na mídia. A
vice-governadora que vem de uma família tradicional de políticos, com o marido, Ricardo Barros
(PP), ministro da Saúde tem a perspectiva de assumir o governo no ano que vem, com a possível
renúncia do governador Beto Richa (PSDB) para disputar o Senado.
Já o ex-senador Osmar Dias,
que prestou um grande serviço ao Paraná como secretário de Agricultura e também no Senado por 16
anos, está afastado do cenário político há sete anos. Nesse período, foi vice-presidente do Banco do
Brasil, ajudando e muito o agronegócio brasileiro. E a pesquisa mostra que mesmo assim ele está
tecnicamente empatado com os demais, além de ter a menor rejeição, assinala Luersen. Na nossa
avaliação, a pesquisa mostra que a população paranaense vê em Osmar um nome capaz de dar um novo
rumo ao Paraná a partir de 2019, afirma o deputado.
Fonte: FONTE: Assessoria