O mercado financeiro reduziu a projeção para a inflação e para
o crescimento da economia este ano. Segundo do boletim Focus, publicação elaborada todas as semanas
pelo Banco Central (BC) com base em estimativas de instituições financeiras, a projeção para o
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), passou de 3,71% para 3,64% este ano.
Essa
foi a terceira redução seguida. Para 2018, a estimativa caiu de 4,37% para 4,33% no segundo ajuste
consecutivo. As projeções permanecem abaixo do centro da meta de inflação, que é de 4,5%.
Para
o junho, o mercado financeiro espera por deflação (-0,07%), após projetar estabilidade dos preços na
semana passada.
A estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todas
as riquezas produzidas pelo país, foi reduzida de 0,41% para 0,40%, em 2017, no segundo ajuste
consecutivo. Para o próximo ano, a projeção de crescimento da economia passou de 2,30% para 2,20% na
quarta redução consecutiva.
Para as instituições financeiras, a taxa Selic encerrará 2017 e
2018 em 8,5% ao ano. Atualmente, a Selic está em 10,25% ao ano. A Selic é um dos instrumentos usados
para influenciar a atividade econômica e, consequentemente, a inflação. Quando o Copom aumenta a
Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços porque os juros mais
altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Já quando o Copom diminui os juros básicos, a
tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o
controle sobre a inflação.
Foto: Banco Central divulgou boletim Focus que prevê
inflação de 3,64% para este ano. Agência Brasil.
Fonte: FONTE: agenciabrasil.eb.com.br