Da assessoria - Nos últimos anos a aviação comercial vem passando por um intenso desenvolvimento, prova disso é que o número de passageiros aumenta ano a ano, somado aos investimentos estatais na viabilização de linhas aéreas regionais. Para o deputado Reichembach, o Sudoeste do Paraná não pode ficar de fora desse boom do setor e, por isso, é um dos maiores defensores do Aeroporto Regional.
Apesar do momento de crise que vive o país, o deputado ressaltou que existem fundos específicos para o desenvolvimento do Aeroporto Regional do Sudoeste a partir do Plano Nacional de Interiorização da Aviação. Estes fundos são captados a partir da operação, privatizações e concessões no segmento da aviação, realizadas pelo Governo Federal. O projeto do Aeroporto Regional sobreviveu a essas turbulências políticas e econômicas do país e continua em pauta. Ele está mantido na Secretaria de Aviação Civil (SAC), frisou.
Reichembach lembrou que a viabilização do aeroporto para a região depende da mobilização de lideranças locais. Estamos retomando esse assunto e vamos conversar com a Amsop, que é uma das precursoras dessa ideia na região, para intensificar esse movimento. O argumento hoje é mais fácil, porque, ao contrário de alguns anos atrás, em que a passagem era impraticável para as pessoas com menos condições financeiras, hoje se tornou muito acessível e se torna mais em conta do que o transporte de ônibus em alguns casos. Por isso a população toda poderá usufruir desse serviço, que traz mais agilidade, mais rapidez e está mais em sintonia com as necessidades dos dias modernos, enfatizou.
Um estudo técnico encomendado pela Associação dos Municípios do Sudoeste do Paraná (AMSOP), em 2007, indicou que uma área localizada na Linha Buriti, em Renascença, seria o terreno ideal para a construção. Reichembach salientou que a construção do Aeroporto Regional representaria uma solução definitiva para o transporte aéreo na região.
Existe viabilidade total para esse aeroporto na região, porque temos um número expressivo de passageiros do Sudoeste que se desloca aos aeroportos de Chapecó, Curitiba, Cascavel, Foz do Iguaçu e outros. Essas alternativas que têm se tentado aqui para a região, a exemplo do voo regular que tivemos em Beltrão por três anos e agora essa nova solução paliativa que se busca em Pato Branco, onde se está anunciando um voo regular, são iniciativas importantes para a região, mas não nos trazem uma solução definitiva. Por isso precisamos somar forças pelo Aeroporto Regional do Sudoeste, frisou.
Legenda - Apesar do momento de crise que vive o país, Reichembach frisa que existem fundos específicos para o desenvolvimento do Aeroporto Regional do Sudoeste a partir do Plano Nacional de Interiorização da Aviação.