Apesar de uma melhora no nível dos reservatórios das hidrelétricas neste ano em
relação ao ano passado, ainda não há uma definição do governo sobre a possibilidade de desligar as
termelétricas que foram acionadas para garantir a oferta de energia para o país. O uso das usinas
térmicas aumenta o preço da energia, refletido na aplicação da bandeira tarifária vermelha nas
contas de luz de todos os consumidores.
Em agosto do ano passado, o Comitê de Monitoramento do
Setor Elétrico (CMSE) determinou o desligamento de usinas térmicas com maior custo de geração. A
medida foi proposta pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), devido à recuperação de parte
dos níveis de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas. Segundo o Ministério de
Minas e Energia, isso gerou uma economia de R$ 5,5 bilhões no segundo semestre de 2015 e permitiu
que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) reduzisse o valor da bandeira tarifária vermelha
de R$ 5,50 para R$ 4,50 por quilowatt-hora consumidos.
Mas, de lá para cá, não houve nova
determinação do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico para que outras térmicas fossem
desligadas. Na reunião mais recente do grupo, há uma semana, foi determinado que o ONS deverá
continuar acompanhando as condições hidroenergéticas do Sistema Interligado Nacional para, em função
da sua evolução, propor ao Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico a definição da geração térmica
necessária para a garantia do atendimento energético do país.
Fonte: FONTE: bemparana.com.br