Da assessoria - Encerrou com boa participação do público o 3º Festival Internacional de Música Sonata, quinta-feira, no auditório do Cesul. Com apresentações dos cantores líricos Carlo Colombara, Etcheverry Santi Rebelatto (Francisco Beltrão); Jades Henrique (Dois Vizinhos); Elizete Felix (Recife); Matheus Bressan (Cascavel); Fabrizio Claussen (Rio de Janeiro) e Fernando de Carli (Florianópolis), com o acompanhamento da pianista Nicoletta Olivieiri, a edição 2015 foi fechada com uma noite memorável, nas palavras de quem teve a oportunidade de prestigiar. “Foi fantástico; maravilhoso. Vamos torcer para que o Festival continue crescendo. Parabéns à família Santi Rebelatto por esse maravilhoso espetáculo”, elogiou o empresário João Carlos da Cas, que levou toda a família para prestigiar o concerto. Não foi diferente com o trio de amigas Deise Salvadori, Melissa Barbieri e Doris Kramer. “Estava uma maravilha. Nos sentimos na Europa. É muito bom que essa iniciativa aconteça aqui, pois ajuda na cultura de nossa cidade”, avaliou Deise.
Roniedson Rebelatto, coordenador do Festival, salientou que os concertos, oficinas e demais atividades do evento foram um sucesso graças à participação do público. “Só temos a agradecer a nossa cidade. Tivemos uma ótima recepção com o nosso projeto. Sem o público nosso Festival não teria sido um sucesso”, frisou Roniedson. Dotsy Santi Rebelatto, coordenadora artística do Festival, complementou: “Resta apenas dizer que estamos com saudade do Festival, das amizades que fizemos com os quase 600 alunos e todos os mestres do mundo da música que estiveram aqui em Francisco Beltrão e tanto nos ensinaram. Obrigado por todo o apoio”, destacou.
Edição 2016 terá novidades
O 4º Festival Internacional de Música Sonata, a ser realizado em julho de 2016, já conta com diversas sugestões e novidades, vindas dos participantes desta última edição, tanto dos alunos e professores como pedidos do público.
Uma novidade já foi anunciada pela organização na quinta-feira à noite. Na próxima edição o evento será dividido em duas fases, julho o festival instrumental e clássico e outubro um Concurso Lírico de abrangência latino-americana, para que cantores líricos do Brasil e demais países da América Latina possam ser conhecidos por diretores de teatros e críticos localizados na Europa e nos Estados Unidos.
A mediação para que estes diretores ou seus representantes venham para Francisco Beltrão já está sendo feito pelo cantor lírico Carlo Colombara, que está encantando com a boa receptividade que teve em Beltrão. “O próprio Carlo nos sugeriu fazer um evento ainda maior no ano que vem. Os cantores daqui não têm muita visibilidade na Europa e nos Estados Unidos. Temos em São Paulo o Concurso Maria Callas e a nossa ideia é fazer um concurso nos mesmos moldes. Esses projetos que estão surgindo só estão sendo possível graças à hospitalidade que os cantores estrangeiros encontraram aqui. Todos, sem exceção, saíram com uma ótima imagem da nossa cidade, por isso novas parcerias serão feitas para tornar o nosso Festival ainda melhor”, enfatizou Roniedson.