AEN - A Copel iniciou a instalação de duas novas linhas de transmissão no Paraná – uma na região Norte, ligando as subestações Londrina e Figueira, e outra no Sudoeste, entre as subestações Foz do Chopim e Salto Osório.
Ambas irão operar em alta tensão (230 mil volts) e devem receber R$ 37 milhões em investimentos, valor que inclui também a adequação das subestações para entrada dos novos circuitos. A expectativa é que os empreendimentos sejam concluídos até março de 2015.
Essa ampliação da chamada Rede Básica – que inclui as instalações e linhas de transmissão de energia em alta tensão – deve contribuir para o intercâmbio energético em larga escala entre as regiões Sul e Sudeste/Centro-Oeste do Brasil, reduzindo o risco de déficit de energia em períodos secos nessas regiões. Os empreendimentos estão previstos no Plano Decenal 2019, elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) do Ministério de Minas e Energia.
“A construção dessas duas linhas integra um plano de investimentos na rede de transmissão da Companhia que deve ultrapassar R$ 100 milhões somente em 2014, no Paraná”, destaca o superintendente de Engenharia e Obras de Geração e Transmissão da Copel, Nilberto Lange Jr. “O objetivo é atender o aumento da demanda por energia em todas as regiões do Estado, contando com um sistema robusto e cada vez mais seguro”.
OBRAS - Inicialmente, os trabalhos em campo concentram-se na preparação das fundações para as torres metálicas que sustentarão os cabos elétricos. Na região Norte, a construção da rede inicia por Londrina e São Jerônimo da Serra. Com 92 quilômetros de extensão, ela passará também pelos municípios de Sapopema, Figueira, Assaí, Santa Cecília do Pavão e Nova Santa Bárbara.
Já no Sudoeste, a mobilização começa por Quedas do Iguaçu, chegando em seguida a São Jorge do Oeste. A linha terá dez quilômetros e vai conectar a subestação Foz do Chopim à subestação da Usina Salto Osório. Atualmente, essas duas subestações já estão ligadas por uma linha na mesma classe de tensão (230 mil volts). No entanto, o novo circuito trará maior segurança para a operação do sistema e evitará sobrecargas no circuito atual.
Esse conjunto integra o lote de obras conquistado pela Copel no leilão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realizado em junho de 2012. O conjunto deve proporcionar à Companhia uma receita anual de R$ 4,1 milhões a partir da entrada em operação.