No último dia 17 de outubro o empresário Gilson Tedesco, proprietário da Alpha Fish, de São Jorge D´Oeste, juntamente com Wilmar Reichembach, assessor do Palácio Iguaçu, deputado federal Paulo Litro e o prefeito eleito de Francisco Beltrão, Antônio Pedron, estiveram em Curitiba para audiência com a direção do Instituto Água e Terra do Paraná (IAT-PR).

 

Gilson Tedesco é presidente da Associação Paranaense de Piscicultura e está investindo na produção de peixes em lagos e tanques em São Jorge D´Oeste. Gilson diz que o Paraná é o maior produtor de peixes de água doce do Brasil. Apesar disso, os piscicultores estão com dúvida sobre o uso das margens de rios neste sistema de produção de peixes.

 

 “Esse é assunto que causa insegurança”, salienta o empreendedor. As regras atuais não são claras. Por isso, os produtores e investidores querem a regularização para a criação de peixes em lagos das usinas hidrelétricas. De acordo com Gilson, o Governo do Estado tem interesse na regulamentação deste sistema de produção. 

 

O empresário é um dos maiores investidores do Paraná em criação de peixes em lagos, mas diz que tem hidrelétricas que defendem que a borda dos lagos é da empresa que detém a concessão. Gilson defende o uso dos lagos e bordas para o cultivo de peixes sob o argumento que este sistema “gera empregos, gera renda e impostos”.

 

Ele relata que o governo demonstrou interesse em fazer o ajuste para resolver essa questão. Nos estados de Minas Gerais e São Paulo esta situação já foi resolvida. 

 

A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e Turismo (Sedest) e o IAT-PR ficaram de estudar a reivindicação e dar uma posição num prazo de 60 dias.

 

Na região Sudoeste, o sistema de produção de peixes em reservatórios de usinas conta com seis empreendimentos — em Nova Prata do Iguaçu, Boa Esperança do Iguaçu e São Jorge D´Oeste. 

 

Só projeto da Alpha Fish, em São Jorge, tem previsão de produzir 40 mil toneladas.



FONTE | FOTO: Jornal de Beltrão