O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) declarou na última segunda-feira (22) estado de emergência zoosanitária em todo o País com o objetivo de reforçar as medidas para evitar que a gripe aviária chegue a granjas comerciais e também nas  aves de subsistência. Até agora, o vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1) foi detectado em sete aves silvestres no Espírito Santo e uma no Rio de Janeiro.

 

O médico veterinário do escritório da ADAPAR de Salto do Lontra, Rafael Sponchiado, explica que a detecção dos casos em aves silvestres não altera o status brasileiro de livre da doença.


“Até o dia 15 de maio estávamos sem nenhum caso, a partir daí já surgiram casos em aves nos litorais do sudeste do Brasil, mas isso felizmente não implica nada no nosso status sanitário. Então as nossas exportações e a avicultura comercial seguem da mesma forma.

Lembrando que o Brasil é considerado ainda livre de influenza aviária ele não perdeu esse status, mas a gente tem que tomar cuidado, principalmente com aves comerciais, não deixar que pessoas de fora visitem as granjas, tenham contato com as aves, sempre que possível desinfetar as mãos, desinfetar botas, fazer a troca de roupa, a desinfecção dos veículos, principalmente o pessoal de manutenção que às vezes percorre mais de uma unidade, mais de um aviário no dia, porque é uma doença que pode impactar financeiramente, economicamente, o nosso sudoeste do Paraná, não somente a avicultura, mas em todos os setores.”, afirmou.


Rafael ainda dá a orientação a respeito das aves de subsistência, ou seja, as aves que são criadas soltas.


“Esses animais têm mais acesso a animais silvestres  então os primeiros casos a gente acredita que vão chegar primeiro nessas aves de subsistência.  A nossa recomendação é que sendo possível que o pessoal restrinja a movimentação dessas aves, coloquem elas em um cercadinho, dentro do galinheiro para evitar que elas tenham contato com aves de vida livreque transportam esse vírus.”, disse.


O veterinário ainda fala sobre os sintomas.


“Uma mortalidade alta, sinais de crista e de barbela arroxeadas, extremidades cianóticas, aves com o pescoço virado para trás, com torcicolo, cabeça inchada, espirros, secreções oculares e nasais. Esses são os principais sinais clínicos.”, finalizou.


Em caso de suspeita de casos de gripe aviária, o produtor pode se dirigir até o escritório da adapar que fica localizado na Rua Irmã Maria Bernarda, 536 Centro, em frente a praça ou entrar em contato pelo telefone (46) 3538-1538 ou ainda pelo whatsapp (46) 3538-2486.


*com informações da Agência Estadual de Notícias.



FONTE | FOTO: Redação/Rádio Independência