O auditório da Associação dos Municípios do Sudoeste do Paraná (Amsop) recebeu, nesta quinta-feira (30), fiscais da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e secretários municipais da agricultura e meio-ambiente da região, para uma avaliação do cenário de gripe aviária na América do Sul.

 

Apesar de não ter sido registrado nenhum caso no Brasil, a gripe aviária já foi detectada em países vizinhos, como Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, Chile, Argentina e Uruguai, segundo a Organização Panamericana de Saúde (Opas). Conforme a Adapar, o último caso em aves registrado mais próximo da região sudoeste foi em 15 de fevereiro, em Tacuarembó, no Uruguai, a cerca de 850 quilômetros de distância. A agência acompanha a situação com atenção, em razão da posição geográfica do Paraná – que faz fronteira com a Argentina, onde já existem casos da doença.



Já nesta quinta-feira, o Chile reportou o primeiro caso humano de gripe aviária H5N1. O paciente é um homem de 53 anos, em quadro grave, porém estável, de acordo com o ministério da Saúde chileno.

 

Aqui no Brasil, o Ministério da Agricultura e Pecuária publicou, no Diário Oficial da União desta quinta-feira, uma portaria que suspende a realização de exposições, torneios e feiras que tenham aglomeração de aves pelos próximos 90 dias. Também está suspensa a criação de aves ao ar livre.



FONTE | FOTO: Assessoria/Amsop